A União com Cristo
Muitas vezes olhar para Jesus como igual a nós é algo que parece completamente absurdo. Sua santidade, sua pureza, confrontados com nossa frágil humanidade corrompida, nos faz colocá-lo a uma considerável distância. Unir-se a Jesus não é o mesmo que dividir a vida com outro ser humano. A identificação é difícil. E o que era para gerar integração e união pode se transformar em uma total separação.
Mas o princípio para o qual Deus nos chamou para viver é baseado na comunhão com Ele e com o próximo – não necessariamente como um relacionamento humano, que se torna mais fácil de acordo com a empatia. Por isso, necessitamos de um total desprendimento do que somos para nos unirmos a Ele.
Essa união se concretizada, é tão intensa que nos fará assumirmos a forma de Cristo.
Para tanto, seu convite a nós é: “Negue-se a si mesmo”. Jesus deseja unir-se ao homem porque o homem foi criado para ser um com Deus. Não somos aquilo pelo qual fomos criados para ser, e o processo de restauração envolve perdas que gerarão ganhos não necessariamente imediatos.
O negar-se a si mesmo pode implicar uma nova mentalidade diante da vida. Começaremos a ver as coisas com os olhos de Cristo; não de baixo para cima, mas de cima para baixo. Explico: na comunhão com Cristo até os conceitos de vitória e derrota se modificam completamente.
As vitórias proporcionadas por Deus têm um eco eterno.
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