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terça-feira, 30 de setembro de 2014

MENSAGEM de 30/09

Sê forte, não desanimes, pelo contrário, continua a animar quem está no momento em teu caminho! Tu desde pequena, acordas com vontade de cantar, e cada vez valorizas mais tudo o que te rodeia. Diariamente buscas o melhor em tudo, para que te sintas sempre grata!
Gosto de te ver feliz e cheia de energia, essa energia, que espalhas por onde passas.
Lamentas, Eu sei, que os outros apenas molhem os lábios da água que tu diariamente serves, continua, que mesmo que não se sintam gratos, tu fizeste o que pudeste e soubeste, e a fonte continuará a jorrar dessa água abençoada por Deus...a resposta a tudo isso que fazes, é a intensidade de amor que sentes irradiar do teu coração, tu és feliz...
Deus e os teus Anjos como tu lhes chamas são muito felizes contigo.

escrita por Marília Masgalos
GRATIDÃO

O TALISMÃ DIVINO

 


Nas reuniões feitas por Jesus, na casa de Simão Pedro, no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da primeira hora.
Naquele cenário de vibrações sublimes, os frequentadores comentavam acerca das faculdades divinas de que o Mestre dava testemunho amplo, curando loucos e cegos, quando Isabel, a zelosa mãe de João e Tiago, indagou sem preâmbulos:
— “Senhor, terás contigo algum talismã de cuja virtude possamos desfrutar? algum objeto mágico que nos possa favorecer?
Jesus passou na matrona os olhos penetrantes e falou, risonho:
— Realmente, conheço um talismã de maravilhoso poder. Usando-lhe os milagrosos recursos, é possível iniciar a aquisição de todos os dons de Nosso Pai...
E Jesus continuou a descrever todas as possibilidades de crescimento oferecidas pelo talismã, quando a esposa de Zebedeu perguntou, espantada:
— Mestre, onde poderemos adquirir semelhante bênção? Dize-nos. Precisamos desse acumulador de felicidade.
O Cristo, então, acrescentou, bem-humorado:
— Esse bendito talismã, Isabel, é propriedade comum a todos...
 O tempo é o divino talismã que devemos aproveitar”.
O tempo, entretanto, é a eternidade – um patrimônio divino concedido a todos, indistintamente, para o cumprimento de nossa missão principal –evoluir. Cabe a nós aproveitá-lo ou não fazer conta. O resultado será o justo reconhecimento por nossos atos.
Agora, estamos vivendo o tempo de transformação do nosso planeta. Ele não será destruído, haverá a transformação moral da humanidade. A Terra subirá na escala da evolução: de mundo de Expiação e Provas, para mundo de Regeneração.
As grandes transformações descritas pela Espiritualidade Superior, conquanto afetem o orbe terrestre em face dos fenômenos geológicos e atmosféricos, não serão de destruição da vida nem do planeta, e sim, da mudança de comportamento e da educação dos sentimentos, quando todos seremos convidados, por intermédio da dor, nossa e dos outros, vivenciando e presenciando os acontecimentos. Todos, sem exceção, estaremos envolvidos, pois não há privilégios na Lei Divina, como afirmou Jesus no Sermão da Montanha: O Pai celeste faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.
Aproveitemos o talismã divino que nos trará a solução para todos os nossos problemas, sabendo que a Terra é o atalho nas estradas de ascensão.
Após todo esse sofrimento, que poderia ser evitado, André Luiz vem, por intermédio desse livro de ouro da Espiritualidade, escrito há mais de setenta anos, a conclamar-nos ao aproveitamento do tempo:
“Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração? Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois”.  André Luiz
Muita paz!

A lingua

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.

Xavier, Francisco Cândido.

A SERPENTE E O SÁBIO

 

Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.
A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas peseguiam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouví-la:
- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

A GRANDE PERGUNTA

"E por que me chamais Senhor,Senhor, e não fazeis o que eu digo?"
- Jesus. (LUCAS, 6:46)

Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.

Xavier, Francisco Cândido . Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

ALCOOLISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS


    Todos sabemos que a bebida alcoólica faz mal para a saúde e vai degradando a pessoa que tem o vício.
     Agravando esse quadro, lembremos que para o drama do alcoolismo, mesmo que ocorrido apenas em algumas ocasiões, corresponde outro quadro, assustador e muito preocupante: o vampirismo espiritual, ou seja, a ação dos espíritos inferiores sobre aqueles que se comprazem com a bebida. Isso acontece porque a morte não é um passe de mágica, não transforma moralmente ninguém, pois todos seguiremos de volta para o mundo espiritual carregando nossos vícios e virtudes.
     Imaginemos a pessoa que levou a existência na base da bebida alcoólica, ou que bebia socialmente, fazendo disso um hábito. Desencarnada, essa pessoa continuará com as sensações do vício, mas sem poder encontrar a bebida do outro lado da vida. Então ela vai procurar influenciar um encarnado que tenha o mesmo vício, para que este beba, pois assim o espírito viciado conseguirá sorver as emanações fluídicas, energéticas, da bebida. Isso é o vampirismo, que faz parte da chamada obsessão.
     E ainda temos as consequências espirituais do vício, quando, por exemplo, pais de família que se entregaram ao alcoolismo, respondem pelas desventuras que ocasionaram aos familiares, principalmente aos filhos, os quais necessitavam de amparo e orientação.
     A bebida alcoólica é um flagelo familiar, social e espiritual. Evitar beber é o melhor remédio, prevenindo-se contra todas as consequências funestas desse vício. Lembrando que sempre respondemos perante a lei divina pelo que fazemos, não é melhor viver de consciência tranquila, e desencarnar sem arrependimento e remorso? Estamos reencarnados para ganhar a vida e não para perdê-la, e problema algum será resolvido afogando as mágoas num copo. Pense nisso!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

PAZ

Há muito tenho ouvido: quero paz, preciso dela.
Mas há muito tenho percebido o quanto essa paz é pedida, sem que se lhe dê o certo valor merecido. A paz não se pede, se conquista.
A paz não virá. Ela é encontrada, em cada um de nós, lá na alma que quer crescer.
Deseje paz aos outros.
Que cada um seja feliz por adquiri-la.
 Ela é conquistada individualmente, quando são abandonados os flagelos em que uma alma apegada e escravizada vive constantemente.
Vestir-se de luz é estar sempre pronto para se apresentar, a qualquer hora, em qualquer lugar, ao primeiro chamado.
Banhar-se na luz é viver as maravilhas com Deus.
Alimentar-se de luz é estar no verdadeiro estado de paz.

Em busca da Paz

 

Quando o esforço é verdadeiro o resultado é profícuo.
O universo agradece o empenho nos oferecendo mais possibilidades de trabalho e crescimento.
O momento então é de paz e assim como o frio do inverno dá lugar às flores e o calor da primavera, a vida reverencia o bom homem que absorve o ensinamento da lida, no esforço do esmero pelo aprimoramento próprio pelo bem comum.
O crescimento se dá de forma gradual e lenta e quando temos perseverança ele é continuo e intenso. A descoberta da vida em nosso interior e o exercício de nossa vontade maior nos leva inevitavelmente ao embate entre a nossa alma e a nossa personalidade e quando este encontro se dá com a submissão da nossa personalidade à vontade maior da alma, tudo de bom acontece.
Mantendo sempre o equilíbrio, centrando a nossa atenção ao alento que nos alimenta a cada instante, abrimos o campo da nossa consciência e a nossa perceção consegue atingir regiões mais recônditas em nosso universo ubíquo.
Mantendo a nossa ligação com a fé verdadeira no Criador nos mantemos distantes das forças involutivas da vida e podemos crescer mais rapidamente. Lembremo-nos que os tempos estão aí, não sabemos o que pode acontecer nem sabemos para onde vamos. Nos prepararmos da melhor forma para a partida é a única maneira de nos assegurarmos que estaremos prontos no momento certo.

OBRIGADO SENHOR


Obrigado Senhor, pela tua presença constante ao meu lado!

Tu és a força no momento de fraqueza, a alegria no momento de tristeza.
Tu és a PAZ na tribulação, e na angústia, és a rocha que alicerça os meus projetos, e o embalo harmonioso que me acalma nas noites de inquietação.
Tu és a luz que ilumina o meu caminho e a energia que me faz caminhar.
Tu envolves toda a minha vida e estás presente em cada momento de vacilo.
Quando caio, me levantas; quando me decepciono, me animas; quando sinto medo, me fortaleces.
Em ti confio plenamente e a todo momento rendo graças pelas bênçãos e maravilhas que realizas a cada novo dia.



A EVOLUÇÃO, O HOMEM E O TEMPO



“A felicidade dos indivíduos depende das qualidades deles, e não do estado material do meio em que se encontra, podendo ela, portanto, existir em qualquer parte onde haja espíritos capazes de usufrui-la. Nenhum lugar lhes é circunscrito, ou seja, fixo e assinalado no universo de Deus.” (Alan Kardec, O Céu e o Inferno, Cap. III, questão 15).
As energias mentais e de natureza divina não estão sujeitas aos processos de agregação e desagregação, como acontece com as energias comuns, ou seja, os sólidos, líquidos e gazes, e outras energias de natureza grosseira, mesmo que se apresentem de uma forma invisível aos olhos humanos, porque somente as energias que partem da mente imortal do homem e de Deus podem assegurar à vida eterna individualizada de cada espírito, garantindo-lhe a permanência e a evolução infinita, enquanto outras formas de energia subordinadas à mente humana e a Deus se transformam contínua e estruturalmente, sobre as pressões das forças que presidem os processos de organização e desorganização, impondo constantes renovações nos seres e nas coisas, em regime de trocas incessantes entre todos os tipos de energia.
Temos assim uma ideia real de que a morte não existe; é apenas uma desagregação molecular do corpo físico, apanhado por empréstimo na natureza em que vivemos, sendo obrigatória a sua devolução, pois não podemos entrar numa dimensão fluídica com o nosso pesado corpo de carne, mas sim com um corpo leve, etéreo, dinâmico e condizente com nossa nova realidade de espírito livre depois da morte. A morte representa, na realidade, o fim de cada processo temporal terreno, que é, do ponto de vista da eternidade, um novo começo na química das transformações, havendo, portanto, para tudo que é temporal e passageiro, começo e fim, nascimento, vida e morte.
Podemos então dizer que o tempo e, por definição, a trajetoria de uma onda eletromagnética, que vai desde o nascimento até a morte, e é também uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque sendo estável, se apresenta no nosso plano de vida na forma veloz de ondas eletromagnéticas, agindo incessantemente no passado, no presente e no futuro. A evolução física e espiritual trabalha com o concurso do tempo, em sistemas isolados e fechados, e segue a natureza de cada sistema, como tudo que existe no microcosmo ou no macrocosmo, como também em todos os Universos paralelos do infinito de Deus.
Em verdade, cada mente humana trabalha com o concurso do tempo, quando evolui e se expande; ou se contrai, dentro da evolução infinita, com as experiências do mundo físico e espiritual; estruturando e dimensionando o seu espaço e, consequentemente, o seu tempo, em consonância com os ritmos vitais que lhe são próprios e, gradativamente, o espírito vai se libertando dos automatismos, conforme desenvolve valores novos de consciência imortal, e vai se acomodando a outras faixas vibratórias de espaço e tempo, até que possa conseguir atingir estágios superiores de conhecimento e poder.
No entanto, cada um viverá e atuará sempre nas próprias faixas vibratórias que criou para si mesmo, em comunhão com os semelhantes de sua afinidade pessoal, forjando a própria economia da vida que escolheu, numa incessante troca de forças alimentadoras, transformadoras e conservadoras, de diferentes tipos e condições; articulando e fazendo coesão das forças eletromagnéticas que o envolve, construindo por meios de sinergias funcionais o cosmo individual, no qual se movimenta; evolui, cresce e supera, numa romagem hercúlea na busca do seu verdadeiro destino, que não está confinado na matéria do Planeta Terra, mas nas Campinas Siderais do infinito de Deus.
É interessante ressaltar que todo tipo de energia pode perfeitamente se sublimar, como pode também se degenerar e desequilibrar a mente imortal, dependendo apenas de certas circunstâncias ligadas à moral do indivíduo; ou pode provocar, consciente ou inconscientemente, explosões incontroladas na própria “Aura Humana”, que é em síntese, uma túnica eletromagnética que envolve o espírito imortal, esse andarilho do infinito, esse nômade do espaço, esse viajor incansável da eternidade. Pode ainda provocar implosões atômicas em seu “Corpo Espiritual”, intoxicando o mundo individual da entidade espiritual, contaminando as energias de sua sustentação; entretanto, a projeção de ondas mentais contendo fortes energias rarefeitas provoca sempre uma desintegração em cadeia, retirando resíduos de matéria grosseira dos corpos espirituais, envolvendo-os com intensa luz, proporcionando alegria, paz e felicidade.
       Djalma Santos


A FORÇA DOS SENTIDOS

sentidos
“Os vossos olhos são a luz do corpo, mas se essa luz for trevas, todo o seu corpo estará em trevas“. (Jesus)
Dentre as muitas assertivas do mestre Jesus, no seu Evangelho de amor, talvez essa seja uma das mais importantes para o homem terreno, porque ela adverte que, os nossos sentidos materiais, a visão, o tato, a audição, o olfato e o paladar, constituem antenas vivas, que mostram com nitidez aqui e do outro lado da vida, o uso que fazemos deles.
Os nossos sentidos são sagrados e com destinações divinas, por isso não podem ser desviados de suas destinações principais, porque isso faria que o corpo físico entrasse em desequilíbrio, comprometendo a consciência imortal, nos levando ao erro e ao ilícito, atrasando consequentemente nossa jornada evolutiva a caminho da luz.
O divino mestre Jesus assinalou os olhos, porque é o sentido de primeiro contato com as coisas externas, mas a observação do maior dispensador de bens eternos do mundo serve também para todos os outros sentidos, a fim de que nos possamos nos acautelar no uso deles, principalmente no relacionamento com os nossos irmãos de luta terrena.
À primeira vista, poderíamos pensar que Deus dotou certas pessoas com olhos maus, mas isso não corresponde à verdade, porque, em realidade, o nosso semblante, a nossa cara fechada, assim como olhos endurecidos, apenas refletem o nosso estado da alma, o teor dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos, que afloram no corpo físico, representando o que realmente somos e desejamos da vida.
Em síntese, Deus é imparcial, neutro e democrático, não tomando nenhum partido, nem a favor nem contra, e sim deixa que cada ser humano utilize do seu livre-arbítrio para realizar as escolhas que melhor convém a cada um de nós, assumindo, é claro, a responsabilidade pelos erros e acertos nas experiências realizadas no campo da carne e do espírito.
Chamando nossa atenção para a qualidade que devemos dar aos nossos olhos materiais, o divino mestre sabe que para se ter um corpo luminoso, sadio e pronto a satisfazer as necessidades do espírito imortal, é necessário um controle diário dos nossos pensamentos e sentimentos, colocando para fora de nós só o que for bom para nós, e principalmente para os outros.
Quando Jesus afirma categoricamente em seu Evangelho que “somos deuses”, ele quis dizer textualmente que já possuímos em estado embrionário as características divinas, mas que só se afloram com trabalho, fé, coragem e determinação, na luta constante no campo do bem.
O corpo físico que ostentamos é o instrumento de apresentação externa do espírito imortal e, pelo simples fato de ainda grosseiro é difícil de ser controlado, e só mesmo uma mente forte, educada espiritualmente, possui condições adequadas para afastá-lo dos vícios, desejos e paixões.
Temos ainda o “corpo espiritual” que é mais sutil, mais rarefeito e que depois da morte passa a ser o novo instrumento do espírito em novas dimensões do espaço, uma vez que o corpo físico, após o fenômeno “morte”, é devolvido à natureza de onde foi tirado. Quem já consegue imprimir sentidos materiais, algum quantum de “luz”, certamente já está preparado para ajudar, para amparar, solidarizar e compartilhar.
É através do corpo físico que mostramos a nossa individualidade, assim como nos relacionamos com as demais criaturas animadas e inanimadas de Deus, e exatamente por isso foi que Jesus tentou passar essa mensagem tão divina: “Os vossos Olhos são luz do corpo, mas se essa luz for trevas, todo o seu corpo estará em trevas”, deixando claro de uma forma cabal e completa que devemos passar para os outros o que tivermos de melhor, a fim de que possamos receber também o que os outros tiverem de melhor.
Quando os nossos sentidos são capazes de externar só o que há de melhor, ou só perceber o que é belo e bom, estamos a caminho da perfeição, e somos capazes de iluminar tudo, até mesmo as pequeninas coisas que sem essa luz do corpo passariam despercebidas, pois o nosso discernimento estará ampliado ao infinito, nos levando ao encontro das maravilhas da vida superior, e consequentemente, ao encontro de Jesus. Jesus, sempre...
Djalma Santos

Mensagem de 29/9

Começa por assumir sempre a verdade em tudo,
não temas perder as pessoas que não a sabem ouvir,
ou que escolheram viver na ilusão do mundo!
Sê honesta contigo em primeiro lugar,
e aprenderás a sê-lo com todos!
Quem aprende a viver na verdade,
não procura agradar a gregos e troianos!
Ser coerente é o traço evidente
de quem escolhe a pureza de coração,
nele e nos outros, esse,
não convive com a mentira em hipótese alguma!
Respeita o outro, mas afasta-se por opção.
Aprende a escutar a verdade no seu coração
e encontra o caminho para ser naturalmente feliz.
 Fica em paz

Escrita por Marília Masgalos

domingo, 28 de setembro de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE DEUS


    Kardec questiona os espíritos sobre o quê, e não quem seria Deus, deixando claro que seu interesse seria a estrutura da divindade em si e não o que ele representa.
     Assim, podemos deduzir que, quando propôs a pergunta, Kardec estava interessado no que consiste a divindade e/ou suas características principais, no intuito de aprimorar o entendimento daquilo que representa o que denominamos de "Deus".
     A resposta, todavia, não poderia ser mais contundente, concisa e precisa, apesar de não explicitarem a estrutura em si. Ao dizerem que "Deus é a inteligência suprema" esclarecem a Kardec e, consequentemente, a todos nós que estamos tratando de entender um "ser" ou "algo" cuja característica principal é ser inteligente em grau máximo. Desta forma, fica claro também a dificuldade que encontraremos na busca da compreensão deste ponto em particular, pois se há um abismo entre duas pessoas quando uma está em um nível, sobre um tema qualquer, muito superior que a outra devido à falta de recursos desta, tal como é impossível explicar o cálculo matemático de derivadas ou integrais para aquele que não sabe, sequer, a tabuada, quanto mais quando relacionado com a divindade.
     Na continuação da resposta temos que, além de "inteligência suprema", também é a "causa primária de todas as coisas", deixando claro que tudo o que existe, conhecido ou não, neste e noutros universos, é decorrente desta inteligência que, sendo "suprema", fará ou criará tudo com perfeição compartilhando, assim, de seus atributos. Este conceito é apresentado novamente por Kardec no livro A Gênese, mais precisamente no Capítulo II.
     Contudo, devemos considerar que nem tudo é criação direta de Deus, pois seus filhos, os espíritos, podem atuar no fluido cósmico pelo pensamento, tal como apresentado também no livro A Gênese, desta vez no Capítulo XIV, pelo processo de criação fluídica cujo resultado também compartilha dos atributos do espírito responsável pela "criação".
     A perfeição na permissão dada por Deus para a criação fluídica por parte dos espíritos estaria exatamente no compartilhamento dos atributos deste, pois deverá, obviamente, repercutir nele as características boas ou más daquilo que criou, fazendo, portanto, que cada um aprenda com seus próprios pensamentos e atos, num aprimoramento contínuo e sem solução de continuidade por ser um processo intrínseco ao espírito.
     Na questão vinte e três d’O Livro dos Espíritos, Kardec questiona, similarmente à pergunta de número um, sobre o que seria o espírito, obtendo como resposta se tratar do "princípio inteligente do Universo"; não sendo suprema, é passível de se aprimorar.
     Desta forma, podemos concluir que por "espírito" entende-se se tratar de um processo, semelhante ao que ocorre na condição de encarnado, iniciando sua jornada na infância e se aprimorando com o passar do tempo, porém em escala muito maior; enquanto que Deus não se trataria de um processo, Ele simplesmente "é”. Assim, um ser cuja característica principal é estar ou ser um "processo" poderá compreender os que lhe são semelhantes, todavia, carece de recursos intelectuais para compreender o que lhe é totalmente diferente.
     Bibliografia:
     [1] Kardec A.; O Livro dos Espíritos;
     [2] Kardec A.; A Gênese 

sábado, 27 de setembro de 2014

Jesus passei tanto tempo Te procurando,

Jesus
Passei tanto tempo Te procurando,
Não sabia onde estavas.
Olhava para o infinito, não Te via
E pensava comigo mesmo: Será que Tu existes?...
Não me contentava na busca e prosseguia,
Tentava te encontrar nas religiões e nos templos.
Tu também não estavas.
Te busquei através dos sacerdotes e pastores,
Também não Te encontrei.
Senti-me só vazio, desesperado e descri.
E na descrença Te ofendi,
E na ofensa tropecei,
E no tropeço caí,
E, na queda, senti-me fraco,
Fraco procurei socorro,
No socorro, encontrei amigos,
Nos amigos, encontrei carinho,
No carinho, eu vi nascer o amor,
Com amor, eu vi um mundo novo,
E no mundo resolvi viver,
O que recebi, resolvi doar,
Doando alguma coisa, muito recebi,
E, em recebendo, senti-me feliz,
E ao ser feliz, encontrei paz,
E tendo paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estavas!
E sem procurar-Te
Foi que Te encontrei

MENSAGEM de 27-09


Move-te no sentido que te levará, ao fim que vieste buscar nesta tua vida! A tua missão está a desabrochar mais intensamente em ti, acreditas mais em ti e em Deus, já consegues escutar a tua alma, e sei que és feliz quando a entendes e segues ! Não te desesperes em momento algum, perante algo difícil, pede ajuda e espera serenamente e saberás o que podes fazer, há soluções que por vezes te poderão causar sofrimento, mas é esse caminho que te levará à estrada larga!
Terás que a alcançar, e digo-te que já estás muito perto, não percas as forças agora, conta com a ajuda Divina e será bem mais fácil....acredita, só estarás sozinha se quiseres!

Escrita por Marília Masgalos

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sejamos Livres!

Sejamos Livres!
Quem mente não é livre, enreda-se como um peixe às malhas do pescador.
Quem julga não é livre, pois se dispõem do próprio código no tribunal da respectiva consciência.
Quem agride e oprime, achando-se livre, atado esta às correntes da inconsequência. Acredita-se autônomo para fazer o que bem entende sem preocupar-se com as dores alheias. Trabalha no próprio caminho, rumo à desdita.
Quem ofende, longe esta de alçar os vôos libertadores, estão, em verdade, sendo arrastados pelas correntes das próprias frustrações, da falta de amor próprio.
Quem não ama, enfim, não é livre.
Quem desejar ganhar a vida, que a perca. Sábias as palavras do Mestre.
Gandhi, nunca esteve tão livre, cativo em uma cela. Revolucionando a milhões e cravando o selo da liberdade nos idos da história.
Corpos presos, almas livres. A liberdade, definitivamente, não é um fenômeno físico.
Uma liberdade que se possa ser retirada não é real.
Ambos, Gandhi e Mandela, poderiam cobrar o mal recebido, reivindicar na alcova da alma, o tratamento recebido, se aferroar ao fel do rancor, mas são livres!
O Cristo, literalmente pregado ao madeiro, transformara o objeto do martírio em asas da liberdade.
Libertemo-nos do fardo das inconsequências e avancemos rumo ao jugo suave dos mansos e humildes de coração. Capturados pela paz, atados a verdade, cativos do amor, acorrentados a Deus.

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Heráclito, filósofo grego, dizia: “A única coisa permanente no universo é a mudança”. A sabedoria do I Ching revela que tudo émutação. Antoine Lavoisier, considerado o pai da química moderna, por sua vez, afirmava: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
     Somos, dessa forma, rebeldes, preguiçosos e criminosos, pois aqui nos encontramos com a missão sublime de evoluir.
     Mas, a Lei de Deus não é lei de cobrança inflexível e, sim, de reajuste. Deus é Amor e Justiça. Se fizemos um mal, por pior que seja, podemos atenuá-lo ao infinito das possibilidades, construindo o bem. Se plantamos espinhos nas estradas da vida e retornamos plantando rosas, corrigimos, assim, nossos passos em direção a um novo caminho. Dependendo do quanto de bem que praticarmos, diminuiremos ou dissiparemos completamente nosso erro.
Muitas vezes a doença representa a cura verdadeira para nosso espírito. A dor, o sofrimento, são instrumentos utilizados como filtro para a limpeza das nossas imperfeições.
     No mundo espiritual, no intervalo das reencarnações, escolhemos, consciente ou inconscientemente, o gênero de provas, de acordo com nossas necessidades e possibilidades adquiridas pela conduta. Entretanto, ao reencarnarmos, não ficamos escravos desse modo de vida, uma vez que as particularidades correm por nossa conta. A todo o instante, podemos escolher a atitude a tomar, como disseram as Entidades Sublimadas: “Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiveram. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal”.
     Podemos, dessa forma, atenuar as dificuldades do nosso caminho e ser muito felizes, à proporção do bem que praticarmos, com fé em Deus e a consciência tranquila.
     Muita paz!


AÇÃO DE PAZ

 

No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador...
Barulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens sempre armados contra tudo e todos.
Cuidado com eles!
Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.
Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.
Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência .
Eles são cansativos pela instabilidade e cansam aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem.
*
O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.
Assim também acontece com o mal.
A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.
*
És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.
Espalha alegria, sem fomentar o pandemónio.
Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.
Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.
Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.
Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 
Se queres ser uma vela sempre acesa, não esqueças que ao tremeres demasiado podes apagar a tua chama, se te mantiveres equilibrada, a tua luz permanece firme e poderás acender todas as velas apagadas que encontres no teu caminho!
Ao acenderes todas essas velas, imagina como a tua Luz cresce e o teu caminho fica iluminado, tudo fica mais claro para ti!
Marília Masgalos


MENSAGEM 26/09
Respeita todos os seres humanos tal como são, embora para isso, não tenhas que aceitar que te magoem, não te deixes ferir, protege-te de tudo o que te destabilize, faz o que puderes pela tua paz, e claro, que quem vive em paz, não alimenta, e muito menos alinha na guerra, afasta-se do conflito! Geralmente estas pessoas que buscam a paz, tornam-se solitárias, mas não se sentem de maneira alguma tristes!
Tu que estás a ler esta mensagem neste momento, não te esqueças que nada é mais importante que a paz.
No centro de qualquer guerra, tu podes sempre escolher a paz.

escrita por Marilia Masgalos
 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Procura agir com modéstia

Procura agir com modéstia, sem te deixares empolgar pelo brilho das situações relevantes, poupando-te, de certo modo, ao azedume e à perseguição dos insensatos.
Age com naturalidade, sendo sóbrio em tudo.
Os homens que muito exibem, quase sempre possuem pouco.
As ações sóbrias dão paz ao espírito e alimentam o coração.
Não te procures sobrecarregar com o supérfluo que os destaques humanos impõem, a fim de que isto não te perturbe a vida.
Se atrais, mesmo inconscientemente, a inveja dos enfermos, receberás altas cargas de energia negativa, que te poderão alcançar.
Teus atos bons não necessitam de ser conhecidos, para que se façam comentados e adquiram valor. Eles são valiosos, embora desconhecidos.
Descarta, portanto, quanto possível, a evidência pessoal, e quando as circunstâncias o exijam, não lhe vistas a pesada e fulgurante indumentária, mantendo-te simples e puro de coração, mediante o que permanecerás feliz e sem amarras com a transitoriedade das situações.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 39. LEAL.

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."

 
"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."
Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola ! Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras!
GostoGosto ·  · 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Coerência e Firmeza


 

Comporta-te com a mesma firmeza e dignidade, quando a sós ou na multidão, no lar ou fora dele.
O homem de bem é sempre o mesmo, não possuindo duas faces morais.
Trabalhando-te interiormente, fixarás os ideais de enobrecimento nos atos, que se exteriorizarão, sempre iguais, nas mais variadas situações.
O homem consciente das suas responsabilidades tem uma só conduta, seja na vida privada ou na pública, caracterizando-se pela retidão, que lhe expressa a grandeza do ideal esposado.
Se adquires o hábito da dissimulação, em breve derraparás na hipocrisia e na pusilanimidade.
Exercitando-te na concentração dos pensamentos superiores, eles fluirão pelos teus atos no lar, no serviço e nas horas de recreio.
O lar é a sociedade miniaturizada nas fronteiras domésticas.
Aí se forjam os valores indispensáveis para o crescimento intelecto- moral do indivíduo, preparando-o para o mundo.
*
Sê refratário à lisonja.
Prefere uma verdade ácida a uma mentira adocicada.
O lisonjeador é desonesto com aquele a quem elogia.
Interrompe-lhe a insinuação perturbadora, que te atribui valores que não possuis.
Sê, então, coerente, em todos os atos, não amparando o vício, nem passando recibo em favor da fraude, das posturas reprocháveis.
Talvez não mudes o mundo.
Se, no entanto, te tornares melhor, o mundo se terá renovado com disposições superiores para o fInal da fraternidade e da paz.

Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 

Devagar, mas Sempre- Mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, de dia em dia. Paulo (II CORÍNTIOS, 4:16.).


Observa o espírito de seqüência e gradação que prevalece nos mínimos setores da Natureza.
Nada se realiza aos saltos e, na pauta da Lei Divina, não existe privilégio em parte alguma.
Enche-se a espiga de grão em grão.
Desenvolve-se a árvore, milímetro a milímetro.
Nasce a floresta de sementes insignificantes.
Levanta-se a construção, peça por peça.
ComeÇa o tecido nos fios.
As mais famosas páginas foram produzidas, letra a letra.
A cidade mais rica é edificada, palmo a palmo.
As maiores fortunas de ouro e pedras foram extraídas do solo, fragmento a fragmento.
A estrada mais longa é pavimentada, metro a metro.
O grande rio que se despeja no mar é conjunto de filetes líquidos.
Não abandones o teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da inteligência e sentimento, mas não te esqueças do trabalho pequenino, dia a dia.
A vida é processo renovador, em toda a parte, e, segundo a palavra sublime de Paulo, ainda que a carne se corrompa, a individualidade imperecível se reforma, incessantemente.
Para que não nos modifiquemos, todavia, em sentido oposto a expectativa do Alto, é indispensável saibamos perseverar com o esforço de auto-aperfeiçoamento, em vigilância constante, na atividade que nos ajude e enobreça.
Se algum ideal divino te habita o espírito, não olvides o servicinho diário, para que se concretize em momento oportuno.
Há ensejo favorável a realização?
Age com regularidade, de alma voltada para a meta.
Há percalços e lutas, espinhos e pedrouços na senda?
Prossegue, mesmo assim.
O tempo, implacável dominador de civilizações e homens, marcha apenas com sessenta minutos por hora, mas nunca se detém.
Guardemos a lição e caminhemos para diante, com a melhoria de nós mesmos.
Devagar mas sempre.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel

EGOÍSMO- dê-se aos outros em amor, esta é a maior caridade...


O egoísmo é a fonte da maioria absoluta dos males que assolam a Humanidade.

A educação não deve ser somente aquela que instrui, mas, e principalmente, aquela que forma o caráter do indivíduo.
Quantas vezes não educamos nossos filhos dentro dos princípios do egoísmo e nos assustamos com o monstro que criamos?

É bom e natural que os homens se preocupem em conquistar bens que lhes garantam uma vida digna, e fomentem o progresso.
Mas quando a busca das coisas materiais é exacerbada, ela causa grandes problemas.
Numa sociedade em que a grande maioria está despreocupada com o bem-estar coletivo, as disparidades crescem.
É impossível que todos conquistem exatamente o mesmo nível de conforto.
Os homens são diferentes em talentos e habilidades.
Mas é necessário assegurar condições para que todos conquistem o mínimo indispensável a um viver digno.
Quando o homem consegue ver o próximo como um semelhante, torna-se solidário.
A dor do outro dói tanto quanto a sua.
A miséria e o desemprego na casa do vizinho são tão trágicos como se fossem na sua residência.
Imagine como seria bom viver em uma sociedade segura.
Está nas mãos de todos adotar as providências iniciais para uma reforma social.
Essa reforma principia pela modificação do próprio comportamento.
A reforma íntima é uma dura batalha.
É mais fácil vencer os outros do que a si mesmo.
Mas não há equívocos no Universo, que é regido pela Sabedoria Divina.
Cada qual vive no meio que lhe é mais adequado.
Se você deseja viver em paz, comece a burilar o seu interior.
Preste atenção em todas as suas atitudes que revelam egoísmo.
Esse egoísmo pode ser pessoal, familiar ou de classe.
Analise o que você deseja para você, para sua família ou para sua classe profissional.
Há como estender tais vantagens para os outros?
O custo de suas regalias não é excessivamente alto para os semelhantes?
Certamente vale a pena moderar um pouco os próprios anseios, em prol de uma vida harmoniosa.
De nada adianta enriquecer causando o empobrecimento alheio.
Não é possível viver em paz em meio à miséria e a dor dos semelhantes.
A genuína felicidade surge quando se aprende a compartilhar.
Quem experimenta a ventura da solidariedade jamais volta atrás.