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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

COMO DEVEMOS ORAR? Deus, que perscruta os pensamentos humanos, não quer ser rogado com gritos.

 Seja a nossa oração a que o nosso Mestre nos ensinou. É cara e familiar a Deus a oração composta pelo Seu mesmo Filho. Assim, quando rezamos, o Pai reconhece as palavras do Filho.

Aquele que é hóspede do nosso coração esteja também nos nossos lábios. Se Cristo está junto do Pai como advogado para os nossos pecados, nós pecadores devemos rogar o perdão dos pecados com as mesmas palavras do Advogado. De fato, se Ele nos prometeu obter tudo o que pedirmos ao Pai em Seu Nome (Jo. 16, 23), quanto mais eficazmente obteremos o que pedimos em Nome de Cristo se o pedimos com a Sua mesma oração?

Os que rezam, tenham devoção à doçura das palavras. Pensemos estar na presença de Deus e por isso devemos ser aceites aos Seus olhos pela atitude do corpo e pela maneira como rezamos. Como é imprudente quem pede sem piedade, assim a oração convém que seja em tom respeitoso e submisso. O Senhor ensinou-nos a rezar no silêncio e nos lugares escondidos das nossas casas. Esta atitude é mais adequada à nossa fé para que saibamos e jamais olvidemos que Deus está em toda a parte, vê tudo e atende a todos, enche com a plenitude da Sua majestade os lugares mais recônditos.

Está escrito: “Não sou Eu o Deus do alto e o Deus que está a teu lado? Se o homem se esconde, deixo acaso de o ver? Não sou Eu que encho o céu e a terra?” (Jr. 23, 23-24). “Em todo o lugar os olhos de Deus observam os bons e os maus” 

«Dois homens subiram ao templo para rezar; um era fariseu, o outro era publicano. O fariseu, de pé, rezava assim: “Eu Te dou graças, ó Deus, porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros; nem tão pouco sou como aquele publicano. Eu jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus bens”. O publicano, ao contrário, lá longe, nem se atrevia a erguer os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador”. Pois Eu vos digo que este voltou justificado para sua casa. Não aconteceu o mesmo com o outro, pois quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» (Lc. 18, 10-14).

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