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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Depois da morte ,o homem perverso, que não reconheceu suas faltas durante a vida, sempre as reconhece


 O homem depois da morte, então, mais sofre, porque sente em si todo o mal que praticou, ou de quemem perverso, que não reconheceu suas faltas durante a vida, sempre as reconhece  foi voluntariamente causa. Contudo, o arrependimento nem sempre é imediato. Há Espíritos que se obstinam em permanecer no mau caminho, não obstante os sofrimentos por que passam. Porém, cedo ou tarde, reconhecerão errada a senda que tomaram e o arrependimento virá. Para esclarecê-los trabalham os bons Espíritos e também vós podeis trabalhar.

Haverá Espíritos que, sem serem maus, se conservam indiferentes à sua sorte, aliás, há Espíritos que de coisa alguma útil se ocupam. Estão na expectativa. Mas, nesse caso, sofrem proporcionalmente. Devendo em tudo haver progresso, neles o progresso se manifesta pela dor. Esses Espíritos, desejam sem dúvida, abreviar seus sofrimentos, mas falta-lhes energia bastante para quererem o que os pode aliviar. 
Quantos indivíduos se contam, entre nós, que preferem morrer de miséria a trabalhar?
Os Espíritos vêem o mal que lhes resulta de suas imperfeições, contudo 
 há os que agravam suas situações e prolongam o estado de inferioridade em que se encontram, fazendo o mal como Espíritos, afastando do bom caminho os homens, estes são os de arrependimento tardio e assim procedem, mas,  também,  pode acontecer que, depois de se haver arrependido, o Espírito se deixe arrastar de novo para o caminho do mal, por outros Espíritos ainda mais atrasados. 


Vêem-se Espíritos, de notória inferioridade, acessíveis aos bons sentimentos e sensíveis às preces que por eles se fazem. Contudo existem outros Espíritos, que os supomos mais esclarecidos, revelarem um endurecimento e um cinismo, dos quais coisa alguma consegue triunfar, mas a prece só tem efeito sobre o Espírito que se arrepende. Com relação aos que, impelidos pelo orgulho, se revoltam contra Deus e persistem nos seus desvarios, chegando mesmo a exagerá-los, como o fazem alguns desgraçados Espíritos, a prece nada pode e nada poderá, senão no dia em que um clarão de arrependimento se produza neles.” 

Nota de Allan Kardec: Não se deve perder de vista que o Espírito não se transforma subitamente, após a morte do corpo. Se viveu vida condenável, é porque era imperfeito. Ora, a morte não o torna imediatamente perfeito. Pode, pois, persistir em seus erros, em suas falsas opiniões, em seus preconceitos, até que se haja esclarecido pelo estudo, pela reflexão e pelo sofrimento

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