Sejamos Livres!
Quem mente não é livre, enreda-se como um peixe às malhas do pescador.
Quem julga não é livre, pois se dispõem do próprio código no tribunal da respectiva consciência.
Quem agride e oprime, achando-se livre, atado esta às correntes da inconsequência. Acredita-se autônomo para fazer o que bem entende sem preocupar-se com as dores alheias. Trabalha no próprio caminho, rumo à desdita.
Quem ofende, longe esta de alçar os vôos libertadores, estão, em verdade, sendo arrastados pelas correntes das próprias frustrações, da falta de amor próprio.
Quem não ama, enfim, não é livre.
Quem desejar ganhar a vida, que a perca. Sábias as palavras do Mestre.
Gandhi, nunca esteve tão livre, cativo em uma cela. Revolucionando a milhões e cravando o selo da liberdade nos idos da história.
Corpos presos, almas livres. A liberdade, definitivamente, não é um fenômeno físico.
Uma liberdade que se possa ser retirada não é real.
Ambos, Gandhi e Mandela, poderiam cobrar o mal recebido, reivindicar na alcova da alma, o tratamento recebido, se aferroar ao fel do rancor, mas são livres!
O Cristo, literalmente pregado ao madeiro, transformara o objeto do martírio em asas da liberdade.
Libertemo-nos do fardo das inconsequências e avancemos rumo ao jugo suave dos mansos e humildes de coração. Capturados pela paz, atados a verdade, cativos do amor, acorrentados a Deus.
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