Quando te observes perante a um filho diferente, não te permitas inclinar o coração ao desespero ou à amargura. Ora e pede luz para o entendimento.
O Senhor te fará reconhecer-te à frente do companheiro ou da companheira de outras encarnações, que o tempo ocultou e que a Lei de Deus te oferece de novo à presença, para que a tua obra de amor seja devidamente completada.
Jamais ergas a voz para acusar o filho-problema, embora nem sempre lhe possas elogiar a conduta. Longe ou perto dele, segundo as circunstâncias do plano físico, ampara-o com a tua prece, estendendo-lhe o apoio e inspiração pelas vias da alma.
Embora no dever de corrigi-lo, ainda mesmo quando não te compreenda ou te evite, abençoa-o tantas vezes quantas se fizerem precisas, ensinando-lhe outra vez o caminho da retidão e da obediência, selecionando para isso as melhores palavras que as lutas da vida te hajam gravado no sentimento.
Ninguém te pode penetrar a angústia e o enternecimento de pai ou mãe, junto dos filhos que se fizeram enigmas. Contudo, auxilia-os sempre, mesmo
nos dias em que a saraivada de críticas humanas te assedie a cabeça, conchega-os mais brandamente ao regaço do teu espírito.
Sem que o verbo humano consiga expressar as sensações de teu amor ou de tua dor, ante um filho diferente, sabes, no íntimo da alma, que ele significa o mais alto encontro marcado entre a tua esperança e a bondade de Deus.*
Emmanuel, em Encontro Marcado
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