1. Na prece, mais vale sentir, do que decorar. As orações decoradas, repetidas mecanicamente, têm pouco ou nenhum efeito, pois não estão impregnadas de nossos sentimentos. Nelas, não colocamos nossa intenção, e muito menos, nosso coração.
2. Para orar, não é preciso estar em templos, igrejas ou cultos. Também não precisamos estar de joelhos. A comunicação com Deus, através da oração, pode ser feita a qualquer hora, e em qualquer lugar. Basta elevar o pensamento a Ele, e conversar mentalmente. Não é preciso saber nenhuma oração de cor; basta falar-Lhe com toda sinceridade, e de todo coração.
3. Nosso primeiro pensamento, ao acordarmos. deve ser dirigido a Deus; agradecendo por mais um dia, e em reconhecimento por tudo o que recebemos até aquele momento.
4. Podemos também pedir proteção, para nós e para aqueles que amamos. Mas podemos estender este pedido à família universal, pedindo também pelos doentes e necessitados de toda ordem. Diz-se que "o trabalho é uma oração". Prestar assistência ao próximo em necessidade, é também um oração em louvor ao Pai.
5. Além de orar pelos que amamos, aprendamos a orar também pelos nossos desafetos, estejam eles encarnados ou desencarnados; este é o primeiro passo para a reconciliação. É "o sacrifício mais agradável a Deus" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 10). Desta forma, aprendemos pouco a pouco a limpar o coração até atingir o perdão e o esquecimento das ofensas.
6. Não devemos pedir a solução de nossos problemas, mas força e sabedoria para enfrentá-los com serenidade.
7. Devemos aprender a substituir a ideia de "castigo", pela de "redenção". Deus não nos castiga; ao contrário: Ele nos oferece infinitas possibilidades de reacerto e progresso, através das vidas sucessivas. Tudo o que passamos em uma encarnação, seja como prova ou expiação, deve ser compreendido como "aprendizado" e "oportunidade de crescimento". Não devemos, pois, pedir o fim de uma prova, mas fé e paciência para suportá-la com resignação, sem esmorecer.
8. Não devemos atribuir a Deus defeitos que são nossos; Deus não é vingativo, não se vale de chantagens ou barganhas. Portanto, nossa oração não deve nunca propor uma "troca" (se me conceder essa graça, faço isso e aquilo). Ao invés de barganhar, peça a Deus para ter força e discernimento para vencer os obstáculos e desafios que a vida lhe oferece, como oportunidade valiosa rumo ao progresso.
9. Muitos se lembram de Deus apenas nos momentos de aflição. Mas, por ter pouca familiaridade com Deus, pensam que Ele não os ouve. Na verdade, o que nos dá essa "familiaridade" com Deus, é a prática diária da oração - com ela, vamos aprendendo a ter ouvidos dóceis às intuições que nos vêm do Alto; aprendemos não somente a conversar, mas especialmente a "ouvir" a Deus. A prece, portanto, deve ser diária.
10. Muitos se revoltam, quando seus interesses terrenos não são satisfeitos - e aí dizem que não adianta orar. Mas, na oração do Pai Nosso, que é a mais repetida pela maioria das pessoas, nós dizemos "livrai-nos de todo mal". Pois então, quando uma porta se fecha para nós, é Deus, atendendo a este nosso pedido...
por Liz Bittar
2. Para orar, não é preciso estar em templos, igrejas ou cultos. Também não precisamos estar de joelhos. A comunicação com Deus, através da oração, pode ser feita a qualquer hora, e em qualquer lugar. Basta elevar o pensamento a Ele, e conversar mentalmente. Não é preciso saber nenhuma oração de cor; basta falar-Lhe com toda sinceridade, e de todo coração.
3. Nosso primeiro pensamento, ao acordarmos. deve ser dirigido a Deus; agradecendo por mais um dia, e em reconhecimento por tudo o que recebemos até aquele momento.
4. Podemos também pedir proteção, para nós e para aqueles que amamos. Mas podemos estender este pedido à família universal, pedindo também pelos doentes e necessitados de toda ordem. Diz-se que "o trabalho é uma oração". Prestar assistência ao próximo em necessidade, é também um oração em louvor ao Pai.
5. Além de orar pelos que amamos, aprendamos a orar também pelos nossos desafetos, estejam eles encarnados ou desencarnados; este é o primeiro passo para a reconciliação. É "o sacrifício mais agradável a Deus" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 10). Desta forma, aprendemos pouco a pouco a limpar o coração até atingir o perdão e o esquecimento das ofensas.
6. Não devemos pedir a solução de nossos problemas, mas força e sabedoria para enfrentá-los com serenidade.
7. Devemos aprender a substituir a ideia de "castigo", pela de "redenção". Deus não nos castiga; ao contrário: Ele nos oferece infinitas possibilidades de reacerto e progresso, através das vidas sucessivas. Tudo o que passamos em uma encarnação, seja como prova ou expiação, deve ser compreendido como "aprendizado" e "oportunidade de crescimento". Não devemos, pois, pedir o fim de uma prova, mas fé e paciência para suportá-la com resignação, sem esmorecer.
8. Não devemos atribuir a Deus defeitos que são nossos; Deus não é vingativo, não se vale de chantagens ou barganhas. Portanto, nossa oração não deve nunca propor uma "troca" (se me conceder essa graça, faço isso e aquilo). Ao invés de barganhar, peça a Deus para ter força e discernimento para vencer os obstáculos e desafios que a vida lhe oferece, como oportunidade valiosa rumo ao progresso.
9. Muitos se lembram de Deus apenas nos momentos de aflição. Mas, por ter pouca familiaridade com Deus, pensam que Ele não os ouve. Na verdade, o que nos dá essa "familiaridade" com Deus, é a prática diária da oração - com ela, vamos aprendendo a ter ouvidos dóceis às intuições que nos vêm do Alto; aprendemos não somente a conversar, mas especialmente a "ouvir" a Deus. A prece, portanto, deve ser diária.
10. Muitos se revoltam, quando seus interesses terrenos não são satisfeitos - e aí dizem que não adianta orar. Mas, na oração do Pai Nosso, que é a mais repetida pela maioria das pessoas, nós dizemos "livrai-nos de todo mal". Pois então, quando uma porta se fecha para nós, é Deus, atendendo a este nosso pedido...
por Liz Bittar
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