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terça-feira, 30 de setembro de 2014

O TALISMÃ DIVINO

 


Nas reuniões feitas por Jesus, na casa de Simão Pedro, no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da primeira hora.
Naquele cenário de vibrações sublimes, os frequentadores comentavam acerca das faculdades divinas de que o Mestre dava testemunho amplo, curando loucos e cegos, quando Isabel, a zelosa mãe de João e Tiago, indagou sem preâmbulos:
— “Senhor, terás contigo algum talismã de cuja virtude possamos desfrutar? algum objeto mágico que nos possa favorecer?
Jesus passou na matrona os olhos penetrantes e falou, risonho:
— Realmente, conheço um talismã de maravilhoso poder. Usando-lhe os milagrosos recursos, é possível iniciar a aquisição de todos os dons de Nosso Pai...
E Jesus continuou a descrever todas as possibilidades de crescimento oferecidas pelo talismã, quando a esposa de Zebedeu perguntou, espantada:
— Mestre, onde poderemos adquirir semelhante bênção? Dize-nos. Precisamos desse acumulador de felicidade.
O Cristo, então, acrescentou, bem-humorado:
— Esse bendito talismã, Isabel, é propriedade comum a todos...
 O tempo é o divino talismã que devemos aproveitar”.
O tempo, entretanto, é a eternidade – um patrimônio divino concedido a todos, indistintamente, para o cumprimento de nossa missão principal –evoluir. Cabe a nós aproveitá-lo ou não fazer conta. O resultado será o justo reconhecimento por nossos atos.
Agora, estamos vivendo o tempo de transformação do nosso planeta. Ele não será destruído, haverá a transformação moral da humanidade. A Terra subirá na escala da evolução: de mundo de Expiação e Provas, para mundo de Regeneração.
As grandes transformações descritas pela Espiritualidade Superior, conquanto afetem o orbe terrestre em face dos fenômenos geológicos e atmosféricos, não serão de destruição da vida nem do planeta, e sim, da mudança de comportamento e da educação dos sentimentos, quando todos seremos convidados, por intermédio da dor, nossa e dos outros, vivenciando e presenciando os acontecimentos. Todos, sem exceção, estaremos envolvidos, pois não há privilégios na Lei Divina, como afirmou Jesus no Sermão da Montanha: O Pai celeste faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.
Aproveitemos o talismã divino que nos trará a solução para todos os nossos problemas, sabendo que a Terra é o atalho nas estradas de ascensão.
Após todo esse sofrimento, que poderia ser evitado, André Luiz vem, por intermédio desse livro de ouro da Espiritualidade, escrito há mais de setenta anos, a conclamar-nos ao aproveitamento do tempo:
“Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração? Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois”.  André Luiz
Muita paz!

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