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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

EGOÍSMO- dê-se aos outros em amor, esta é a maior caridade...


O egoísmo é a fonte da maioria absoluta dos males que assolam a Humanidade.

A educação não deve ser somente aquela que instrui, mas, e principalmente, aquela que forma o caráter do indivíduo.
Quantas vezes não educamos nossos filhos dentro dos princípios do egoísmo e nos assustamos com o monstro que criamos?

É bom e natural que os homens se preocupem em conquistar bens que lhes garantam uma vida digna, e fomentem o progresso.
Mas quando a busca das coisas materiais é exacerbada, ela causa grandes problemas.
Numa sociedade em que a grande maioria está despreocupada com o bem-estar coletivo, as disparidades crescem.
É impossível que todos conquistem exatamente o mesmo nível de conforto.
Os homens são diferentes em talentos e habilidades.
Mas é necessário assegurar condições para que todos conquistem o mínimo indispensável a um viver digno.
Quando o homem consegue ver o próximo como um semelhante, torna-se solidário.
A dor do outro dói tanto quanto a sua.
A miséria e o desemprego na casa do vizinho são tão trágicos como se fossem na sua residência.
Imagine como seria bom viver em uma sociedade segura.
Está nas mãos de todos adotar as providências iniciais para uma reforma social.
Essa reforma principia pela modificação do próprio comportamento.
A reforma íntima é uma dura batalha.
É mais fácil vencer os outros do que a si mesmo.
Mas não há equívocos no Universo, que é regido pela Sabedoria Divina.
Cada qual vive no meio que lhe é mais adequado.
Se você deseja viver em paz, comece a burilar o seu interior.
Preste atenção em todas as suas atitudes que revelam egoísmo.
Esse egoísmo pode ser pessoal, familiar ou de classe.
Analise o que você deseja para você, para sua família ou para sua classe profissional.
Há como estender tais vantagens para os outros?
O custo de suas regalias não é excessivamente alto para os semelhantes?
Certamente vale a pena moderar um pouco os próprios anseios, em prol de uma vida harmoniosa.
De nada adianta enriquecer causando o empobrecimento alheio.
Não é possível viver em paz em meio à miséria e a dor dos semelhantes.
A genuína felicidade surge quando se aprende a compartilhar.
Quem experimenta a ventura da solidariedade jamais volta atrás.

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