A Providência dotou certas pessoas de mediunidade, de uma maneira especial, com a finalidade de uma missão e de elas se sentirem felizes em fazer o bem: serão os intérpretes úteis entre os Espíritos bons e sábios e os homens. Os médiuns que só empregam a sua faculdade com má vontade são médiuns imperfeitos. Não sabem o valor do dom que lhes foi concedido.
Mesmo a mediunidade sendo uma missão, nem sempre ela se apresenta como privilégio dos homens de bem, sendo, inclusive, dada a pessoas que não merecem nenhuma consideração e que podem abusar dela. Isso acontece porque essas pessoas necessitam da faculdade mediúnica para se aperfeiçoarem, e para que tenham a possibilidade de receber bons ensinamentos. Se não a aproveitarem, sofrerão as conseqüências. Jesus falava de preferência aos pecadores, dizendo que é preciso dar aos que não têm.
As pessoas que têm grande desejo de escrever como médiuns e não o conseguem, não devem chegar a conclusões negativas contra si mesmas, no tocante à boa vontade dos Espíritos para com elas, porque Deus pode haver-lhes recusado essa faculdade, como pode haver-lhes recusado o dom da poesia ou da música, mas se não obtiveram esses favores, podem ter obtidos outros, tão importantes quanto a mediunidade de psicografia.
O homem pode aperfeiçoar-se de múltiplas maneiras, quando não tem, seja por seu intermédio ou de outros médiuns, a possibilidade de receber esse ensino direto. Existe uma infinidade de fontes. Moralmente, tem o ensino legado por Jesus no Evangelho sem que se tenha a necessidade de ouvir as palavras da própria boca do mestre.
Estudo com base in O Livro dos Médiuns (Allan Kardec).
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