...tudo segue uma lei lenta e progressiva, não que Deus hesite ou tenha necessidade da lentidão, mas porque as sua leis são tais e que são imutáveis. Aliás, o que chamamos lentidão, nós, seres efémeros, não o é para Deus para quem o tempo nada é.
A Humanidade, considerada coletivamente é comparada ao indivíduo; ignorante na infância, ela se esclarece à medida que avança em idade; o que se explica naturalmente pelo próprio estado de imperfeição em que estão os Espíritos para o adiantamento dos quais essa Humanidade foi feita; mas quanto ao Espírito considerado individualmente, não é numa só existência que ele pode adquirir a soma de progresso que está chamado a cumprir; é porque um maior ou menor número de existências corpóreas lhe são necessárias, segundo o uso que fará de cada uma delas. Mais ele terá trabalhado para o seu adiantamento em cada existência, menos terá que sofrê-las. E como cada existência corpórea é uma prova, uma expiação, um verdadeiro purgatório, tem interesse em progredir o mais prontamente possível, para ter a sofrer menos provas, porque o Espírito não retrograda; cada progresso cumprido por ele é uma conquista assegurada que nada poderia lhe tirar. Segundo este princípio, hoje averiguado, é evidente que quanto mais ele caminhar depressa, mais cedo chegará ao objetivo.
O poder divino explode em todas as partes deste conjunto grandioso, e quer-se-ia que, para melhor atestar seu poder, Deus, não contente disso que fez, viesse turbar esta harmonia! (...)
...tudo é milagre na natureza, porque tudo é admirável e testemunho da sabedoria divina! Estes milagres são para todo mundo; para todos os que tenham olhos para ver e ouvidos para escutar, e não ao proveito de alguns. Não! Nunca há milagres no sentido que se toma desta palavra, porque tudo evidencia leis eternas da criação.
Pesquisa feita nas obras básicas do Espiritismo.
Pesquisa feita nas obras básicas do Espiritismo.
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