Nem todas as doenças são originadas por conflitos emocionais. Mas sim, na maioria. E é certo que solucionando-se o conflito emocional se pode conseguir a cura da doença?
Sim. Mas, para resolver o conflito, tem de haver na pessoa uma mudança muito profunda, porque se a pessoa persiste em manter-se agarrada aos seus ego-sentimentos e reprimir os seus sentimentos, atrás de uma enfermidade virá outra porque, mesmo quando certos conflitos tenham sido resolvidos, aparecerão outros que activarão os mesmos ego-sentimentos. Portanto, chegamos à raiz do problema: o que é realmente patogénico e causador da doença é o egoísmo e
as suas manifestações e o que é curativo e saudável é o amor e a sua
expressão. E isto nunca falha.
Mas por acaso, não nos acontece a todos em maior o menor grau?
Quero dizer, não acontecem a quase todos coisas na vida que nos
provocam desgostos de todo o tipo e que nos despertam raiva,
tristeza e agressividade? Porque eu identifico-me bastante com a
descrição que fizeste a respeito da repressão dos sentimentos e,
apesar disso, não tenho cancro.
Certo, e por isso quase todos adoeceis de vez em quando. Mas, para
que surja uma doença realmente grave, como o cancro, tem de
ocorrer que a pessoa fique emocionalmente “apanhada” pelo mal-estar emocional,
no sentido de que este se converta numa obsessão
permanente, que se deixe dominar pelos ego-sentimentos e persista
nesta atitude durante um tempo relativamente longo, até ao ponto
de perder o sono durante um período prolongado de tempo.
Deve,além disso, verificar-se que a pessoa reprima toda a forma de alívio e exteriorização desses ego-sentimentos.
Então, existe um tipo de personalidade propensa ao cancro?
Sim. A daquelas pessoas que se deixam arrastar pelos ego-sentimentos (raiva, ódio, tristeza, medo) e/ou as que se sentem reprimidas na percepção e/ou manifestação dos sentimentos.
Então devo chegar à conclusão de que a doença é um castigo por não fazer bem as coisas?
Um castigo, não. É uma consequência da dor emocional interior. É a própria pessoa quem o provoca e também quem pode remediá-lo,fazendo uma mudança em si mesmo, do egoísmo para o amor, da
repressão para a exteriorização da sua autêntica personalidade espiritual.
E que sentido faz que uma pessoa que está já tanto sofrendo ainda
lhe sobrevenha uma doença tão grave como essa? Por acaso não tinha já que chegasse?
Tem em conta que o mal-estar físico é consequência do mal-estar
interior. Neste caso, a enfermidade física actua como sinal de alarme
para que a pessoa se dê conta da enfermidade interior de que
padece, e a motive a mudar.~
Vicent Guillem- As Leis espirituais
Sim. Mas, para resolver o conflito, tem de haver na pessoa uma mudança muito profunda, porque se a pessoa persiste em manter-se agarrada aos seus ego-sentimentos e reprimir os seus sentimentos, atrás de uma enfermidade virá outra porque, mesmo quando certos conflitos tenham sido resolvidos, aparecerão outros que activarão os mesmos ego-sentimentos. Portanto, chegamos à raiz do problema: o que é realmente patogénico e causador da doença é o egoísmo e
as suas manifestações e o que é curativo e saudável é o amor e a sua
expressão. E isto nunca falha.
Mas por acaso, não nos acontece a todos em maior o menor grau?
Quero dizer, não acontecem a quase todos coisas na vida que nos
provocam desgostos de todo o tipo e que nos despertam raiva,
tristeza e agressividade? Porque eu identifico-me bastante com a
descrição que fizeste a respeito da repressão dos sentimentos e,
apesar disso, não tenho cancro.
Certo, e por isso quase todos adoeceis de vez em quando. Mas, para
que surja uma doença realmente grave, como o cancro, tem de
ocorrer que a pessoa fique emocionalmente “apanhada” pelo mal-estar emocional,
no sentido de que este se converta numa obsessão
permanente, que se deixe dominar pelos ego-sentimentos e persista
nesta atitude durante um tempo relativamente longo, até ao ponto
de perder o sono durante um período prolongado de tempo.
Deve,além disso, verificar-se que a pessoa reprima toda a forma de alívio e exteriorização desses ego-sentimentos.
Então, existe um tipo de personalidade propensa ao cancro?
Sim. A daquelas pessoas que se deixam arrastar pelos ego-sentimentos (raiva, ódio, tristeza, medo) e/ou as que se sentem reprimidas na percepção e/ou manifestação dos sentimentos.
Então devo chegar à conclusão de que a doença é um castigo por não fazer bem as coisas?
Um castigo, não. É uma consequência da dor emocional interior. É a própria pessoa quem o provoca e também quem pode remediá-lo,fazendo uma mudança em si mesmo, do egoísmo para o amor, da
repressão para a exteriorização da sua autêntica personalidade espiritual.
E que sentido faz que uma pessoa que está já tanto sofrendo ainda
lhe sobrevenha uma doença tão grave como essa? Por acaso não tinha já que chegasse?
Tem em conta que o mal-estar físico é consequência do mal-estar
interior. Neste caso, a enfermidade física actua como sinal de alarme
para que a pessoa se dê conta da enfermidade interior de que
padece, e a motive a mudar.~
Vicent Guillem- As Leis espirituais
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