Há aqui um equívoco em relação à atuação dos protetores espirituais. Não são babás à nossa disposição, diuturnamente.
Não é sua obrigação evitar transtornos como: a reprovação do aluno displicente; a gravidez da jovem inconsequente; o acidente com o motorista distraído; o atropelamento do cão negligenciado; a fratura resultante de ato irracional.
Sua função é inspirar-nos ao bem, ao cumprimento de nossos deveres. O protetor espiritual atua na intimidade de nossa consciência. É a voz
que nos alerta:
Cuidado! Controle-se! Cultive a prudência. Olhe por onde anda!
Ele tem poderes para evitar que nos atinjam certos males e o faz frequentemente, sobretudo em relação à nossa estabilidade física e psíquica. Não fosse por ele, bem maiores seriam nossas dificuldades e problemas.
Mas deixa que colhamos as consequências de nossas ações, a fim de que aprendamos a respeitar as leis da Vida, as regras de bem viver.
Inúmeros males que nos afligem situam-se como gloriosos marcos de renovação que nos estimulam a repensar a existência, induzindo-nos a procurar os valores espirituais.
Assim muitos se aproximam de Deus.
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