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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

JESUS CRISTO-Palestra do Guia Pathwork nº 19

Não é preciso haver uma divisão entre judaísmo e cristianismo. Essa nunca foi a intenção de Deus e do mundo espiritual. Se isso aconteceu, o erro foi do homem. Vocês inventaram esses nomes e rótulos e dão a eles um sentido especial. Para nós, judaísmo e cristianismo, e isso e aquilo, não significam nada. Quando Cristo nasceu como Jesus naquela época específica, entre pessoas específicas, havia boas razões para que fosse assim, e a intenção era que uma só e a mesma verdade de expandisse, crescesse, e que nunca houvesse essa divisão. A divisão é o caos; a divisão é a natureza da queda dos anjos, ou o resultado da queda, com todas as suas tormentas e ódio. A divisão é a separação de Deus, e essa tragédia inicial, que ocorreu muito antes de a terra existir, está-se repetindo muitas vezes ao longo do tempo, mas um dia essa doença será curada para sempre. A união com Deus, a meta e o objetivo, é o contrário de divisão e separação. E se essa divisão entre judaísmo e cristianismo ocorreu após a vida de Jesus, foi por culpa do homem, nasceu da mesma raiz ruim da divisão inicial. Deveria haver unidade entre judaísmo e cristianismo, não importa como vocês chamem, completude, integração. Portanto, como Cristo representa uma parte tão importante do retorno de vocês a Deus e, assim, merece a sua gratidão pessoal, algum contato com Ele – pois Ele é de fato o melhor amigo que vocês poderiam ter, seu mais forte ajudante – vocês não conseguirão atingir Deus sem Ele, no cômputo final. A esse respeito, a resposta à questão, se vocês só podem alcançar Deus através dele, é sim. A constante negação desses fatos implicaria uma teimosia no coração de vocês que é um sintoma de imperfeição, e enquanto alguma imperfeição estiver viva em vocês, não será possível a união com Deus.


 
 
 
. Metade do mundo, talvez até mais que a metade, não é cristã. Algum dia eles vão aceitar Cristo?
 
RESPOSTA: Bem, na realidade eu já respondi isso na palestra. Veja, eu disse que todo ser pode encontrar a perfeição, a perfeição pessoal, através de qualquer religião. Naturalmente, há pessoas que mantêm uma religião, ou porque ela satisfaz a consciência superficial e, assim, dá a sensação do dever cumprido, mas na realidade são pessoas espiritualmente acomodadas, ou porque elas não pensam com nenhuma independência, não passam de ovelhas de um rebanho. Não vou discutir essas pessoas agora; elas podem ser encontradas em qualquer fé, cristã ou não. Mas se uma pessoa deseja seriamente a verdade e o desenvolvimento, mas não dá vazão inteiramente ao eu superior, deixando o eu inferior influenciar os esforços do eu superior, ela pode fazer as coisas pela metade. Ou seja, de certa forma ela é espiritualmente ativa, por exemplo ao seguir determinadas normas de sua fé, ao meditar sobre belas coisas abstratas, o que faz com que ela se eleve um pouco. Mas ela não faz a coisa mais importante necessária para o verdadeiro crescimento espiritual, que é a purificação! Não importa qual seja a fé, se a pessoa não faz isso, esse trabalho fica para uma encarnação futura. No entanto, a pessoa que faz isso, independentemente de sua fé, acaba atingindo um estado de consciência no qual finalmente se abre para a verdade em todos os aspectos. Se uma pessoa morre como budista, por exemplo, e teve pouca ou nenhuma oportunidade de ouvir falar da verdade de Cristo, mas se essa pessoa não tiver fugido de si mesma, tiver passado por esse processo de arrancar todas as máscaras e revelar todas as falsas motivações, ela estará aberta, no mundo espiritual, para tudo que faz parte da grande verdade, seja ou não uma confirmação de suas crenças anteriores. Mas alguém que segue o caminho com frieza, e a imperfeição permanece, vamos dizer na forma de teimosa, essa pessoa entrará no mundo espiritual e continuará em uma esfera na qual precisa aprender sob que aspecto ainda é imperfeita, seja qual for a sua falha. E qualquer falha está em relação direta com a verdade absoluta, relativa a isso ou a outras coisas. E enquanto esse ser, mesmo que isso leve uma ou cem encarnações com os estados de purificação intermediários no mundo espiritual, enquanto não se atingir essa perfeição da alma, a verdade, em relação direta com a falta de perfeição, ficará oculta. Mas quando essa perfeição é atingida, todas as barreiras caem. A questão não é que vocês precisam aceitar isso ou aquilo para atingir o reino dos céus. Essa é uma idéia muito infantil e primitiva. A questão é essa. Se vocês não conseguirem se abrir para o que ela é, existe necessariamente algo em seu íntimo que ainda é imperfeito. E essa imperfeição precisa ser superada. Está claro?



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